[RESENHA] Maze Runner: A Cura Mortal – James Dashner
Olá, pessoas. Hoje trago a resenha do terceiro livro da saga Maze Runner, decepcionante para alguns, emocionantes para outros. Apesar das opiniões sobre o final serem sempre divergentes na maioria das Sagas, admito que tenho sentimentos conflitantes em relação ao encerramento de Maze Runner. Sei que amei, absolutamente amei o desenrolar dos fatos, maaaaaaas, ainda me entristece. Enfim, chega de falação…
PS: Pode conter pequenos spoilers…
Sinopse: Por trás de uma possibilidade de cura para o Fulgor, Thomas irá descobrir um plano maior, elaborado pelo CRUEL, que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade. Ele decide, então, entregar-se ao Experimento final. A organização garante que não há mais nada para esconder. Mas será possível acreditar no CRUEL? Talvez a verdade seja ainda mais terrível… uma solução mortal, sem retorno.
Opinião: No final do segundo livro, mais questões permanecem sem solução. O CRUEL não tinha, no Lugar Seguro, uma cura, mas esperava encontrar. Para isso, no entanto, Thomas e seus amigos teriam que colaborar com aqueles de quem tanto fugiram. Era como estar, novamente, na estaca zero.
A descoberta de uma nova organização, contraria aos ideais do CRUEL coloca o grupo em plano de fuga, outra vez. A triste informação de que um dos membros do grupo não é imune ao FULGOR os faz agir sem delongas. Não são apenas os interesses do CRUEL em busca de uma cura que importam agora. Eles precisam da cura, mais do que nunca. Thomas vê recais sobre si uma responsabilidade única, toda a confiança de que tudo dará certo no fim, agora é depositada nele.
Ao fugirem e se depararem novamente com o que sobrou do mundo, o grupo descobre que o que haviam visto e passado no deserto tinha sido somente a ponta do iceberg, Não haviam apenas ruinas em um lugar ou outro por onde passavam, a devastação estava por todos os lados. Os Cranks não eram encontrados vez ou outra, sozinhos ou em pequenos grupos, haviam abrigos com centenas deles, nos mais diversos estados de degradação. Miséria e fome são vistos por todos os lados. O caminho é longo, o tempo é cada vez mais escasso, encontrar o Braço Direito é primordial…
Reencontros inesperados, revelações, ação, ruína, perdas dolorosas são elementos que Dashner usa para nos encaminhar a um final de prender a respiração, com medo de virar a próxima página. Um desfecho tão inesperado quanto grandioso. Nem todas as respostas foram respondidas, a narração é acelerada, sombria, de acelerar o coração e perder o fôlego e, após a ultima página, fechar o livro e contemplar o vazio deixado por tão excelente história…
Nota 5. A Cura Mortal foi um dos melhores e mais trágicos desfechos que eu já li. Dashner consegue, brilhantemente, te fazer sentir todas as dores e medos. A sensação de vazio quando chega ao fim é inexplicável, dá vontade de voltar e reler todos os livros apenas pra não ter que lidar com a ausência da história e dos personagens, pelo simples fato de você ter apendido a amar cada segundo. As voltas que o enredo possui apenas contribuem para que o leitor permaneça em um breu, onde não pode acreditar no que leu ou no que o destino preparou para os personagens, até que se tenha chegado à última palavra.
Magnífico, brilhante, nada menos que isso!!!