Resenhas

[RESENHA] Maze Runner: Prova de Fogo – James Dashner

Olá, pessoas. Hoje trago a segunda resenha de uma série especial. Maze Runner, como já falei, foi uma série que eu amei, sem dúvidas é minha saga preferida até agora. Hoje falaremos sobre o segundo livro Prova de Fogo, que dá continuidade a essa história maravilhosa criada pelo James Dashner ❤ Vamos lá…

PS: Pode conter pequenos spoilers!!!!!

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Sinopse: O Labirinto foi só o começo… o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes – os Cranks – que ameaçam devorá-los vivos.
Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão de fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo.

Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável – no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é a promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos – cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar.

Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.

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Opinião: Angustia do inicio ao fim. Uma das melhores coisas na escrita e narrativa do James é que nós nunca sabemos o próximo passo, o que vai acontecer, em quem devemos confiar. Isso nos mantêm no escuro e isso é maravilhoso, haha. Em Prova de Fogo, Thomas, Teresa, Minho, Newt e os outros clareanos são, aparentemente, resgatados e acreditam que estão prestes a voltar para casa. Mas eles perderam a memória, não sabem o que aconteceu com mundo e ainda não entenderam o motivo de terem sido trancados em um labirinto.

Novamente desconfiados das coisas estranhas e sem explicação que aconteceram desde que foram resgatados, de repente, eles descobrem que não estão sozinhos, nunca estiveram, se veem sendo coagidos e enfrentar um novo desafio. Mais perigoso e mais mortal que o Labirinto. A nova fase começa no deserto escaldante que se tornou o mundo após as chamas solares, há criaturas comedoras de gente lá fora, a espreita, Cranks. Há calor de queimar a pele, dificuldades e um longo caminho a percorrer.

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Thomas e os outros serão confrontados com muito além de seus medos, serão alvo da desconfiança e desconfiarão de todos. Uma teia de novas mentiras, ou antigas, novamente os rodeia. Pode ser errado acreditar em pessoas que não conhecem, assim como pode ser errado acreditar quem sempre se confiou.

O caminho que são obrigados a percorrer os levará ao tão falado “Lugar Seguro”, onde eles acreditam existir uma cura para o Fulgor, doença causada por um vírus mortal que transforma as pessoas nos temidos Cranks. Durante o percurso, percebemos como a amizade entre Thomas, Minho e Newt se tornou mais forte, Dashner consegue criar um ambiente quase cômico dentro de um cenário pós-apocalíptico que “cheira” a tragédia.

O grupo consegue novos aliados e, com eles e a confiança depositada neles por parte do grupo. Quando achamos que tudo está perto de acabar, Dashner nos surpreende mais uma vez. Os clareanos descobre que, além de não estarem sozinhos, não poderiam, de fato, confiar. Quanto mais se aproximam do Lugar Seguro, mais descobrem que as manipulações, iniciadas com o Labirinto, ainda não cessaram…

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Nota 5. A narrativa é leve e tensa ao mesmo tempo, do principio ao fim, somos conduzidos por medos que passam a ser nossos a medida que nos familiarizamos com os personagens.

Nota sobre o filme: Eu realmente sabia que o filme seria diferente do livro, assim como o primeiro, mas não imaginei que fosse tantoooo!!! Foram ocultadas diversas informações, cenas, diálogos, encontros que fariam uma enorme diferença na adaptação. Mas, enfim, o filme não é ruim, é até muito bem construído, tem uma continuidade do primeiro naquele âmbito de que eles estão criando uma “história diferente”, deixa a desejar por não ser fiel. Já começo a imaginar como vai ser o desfecho…

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